A gestão da denominação Carne Maronesa DOP foi atribuída à Cooperativa Agrícola de Vila Real (CRL) através do Despacho n.º 14/94 publicado em DR, 2.ª série, n.º 21 de 26/01/1994. Recentemente foi atribuída a gestão do uso da Denominação de Origem Protegida “Carne Maronesa”, à ACM — Associação de Criadores do Maronês, com todas as responsabilidades inerentes, publicado através do Aviso (extrato) n.º 12238/2013, DR, 2.ª série, n.º 191 de 3/10/2013.
Para a comercialização da Carne Maronesa DOP foi estabelecido um protocolo entre a ACM – Associação de Criadores do Maronês e a Cooperativa Agrícola de Vila Real (CRL), sendo o Agrupamento de Produtores uma secção da Cooperativa Agrícola de Vila Real que tem por missão a comercialização da "Carne Maronesa – DOP”, isto é, a aquisição dos animais aos produtores credenciados, o abate desses mesmos animais, a entrega de carcaças, desmancha e embalagem em vácuo feito no matadouro da zona demarcada e a comercialização direta aos consumidores ou a estabelecimentos credenciados para o efeito.
A fileira inicia-se nos criadores de animais inscritos no Livro Genealógico da raça, organizados na Associação dos Criadores do Maronês, entidade gestora do Livro Genealógico e do uso de Denominação de Origem Protegida “Carne Maronesa”, passa pelo Agrupamento de Produtores e termina nos estabelecimentos comerciais credenciados para a venda desta carne.
O processo de produção, desde o criador até ao consumidor, é controlado pela Tradição e Qualidade, a Associação Interprofissional para os Produtos Agroalimentares de Trás-os-Montes. Esta entidade exerce o controlo logo no início do processo, começando por avalizar a acreditação do criador aquando o seu pedido de adesão ao Agrupamento de Produtores, passando pelo controlo da produção, recolha, transporte e abate dos animais, desmancha das carcaças, embalagem e rotulagem das várias porções de carne.