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ORIGEM E HISTÓRIA | DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA | PADRÃO DA RAÇA | CARACTERÍSTICAS REPRODUTIVAS E PRODUTIVAS | DESENVOLVIMENTO E PERSPETIVAS FUTURAS | PRODUTOS DE INTERESSE | AGRUPAMENTOS DE PRODUTORES | SITES SOBRE A RAÇA | BIBLIOGRAFIA |

 

Espécie: Ovinos

 

 

 

 

 

Classificação Oficial: Autóctone

Risco de extinção: Ameaçada

Nome: Merino da Beira Baixa

 

Entidade Gestora do Livro Genealógico:

OVIBEIRA – Associação de Criadores de Ovinos do Sul da Beira

Rua José Cifuentes nº. 11 D/E

6000-244 Castelo Branco

Telf. 272 347 564 / 272 344515/6

Fax: 272 344 586

E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

 

Censos: 2019

Nº: Fêmeas: 4080

Nº: Machos: 302

Nº: Explorações: 43

 

Secretário Técnico:

Dr. Pedro Cardoso

 

 

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ORIGEM E HISTÓRIA

Esta designação é relativamente recente e traduz uma evolução dos ovinos assinalados em 1870.

Não está perfeitamente aclarada a origem do Merino da Beira Baixa, podendo encontrar-se mais do que uma hipótese.

Parece não haver dúvidas de que o Merino da Beira Baixa tem grande influencia do Merino Espanhol. As dúvidas porém surgem relativamente à raça autóctone existente e que foi cruzada com o Merino Espanhol.

É interessante recordar o que o Intendente de Pecuária de Portalegre descreve no Recenseamento Geral de Gados de 1870 (13) “A qualidade da lã do distrito é, senão das melhores, ao menos das boas que tem o País.

O leite aproveita-se desde Março até fins de Junho e é com ele que se fabrica o belo queijo das areias, que se rivaliza com o da Serra da Estrela”.

Tendo em conta estas características e as ligações estreitas existentes entre a zona sul do distrito de Castelo Branco e a zona norte do distrito de Portalegre, pode admitir-se perfeitamente que os ovinos bordaleiros comuns existentes nas areias graníticas da zona de Nisa, Gavião e Castelo de Vide, poderão ser os ascendentes do merino da Beira Baixa.

A confirmar esta hipótese surgem as considerações feitas sobre o bordaleiro comum no Recenseamento Geral de Gados de 1870 que se transcrevem. “Deve observar-se que há entre os bordaleiros alguns, tanto pretos como brancos, que se aproximam, pela disposição e forma da lã e pela forma da cabeça, ao tipo merino talvez pelo efeito da intervenção do sangue desta raça no bordaleiro de que se trata. É o que se nota nos carneiros brancos ditos da raça das areias do distrito de Portalegre e nos pretos de Serpa e Moura do distrito de Beja, os melhores carneiros pretos de todo o país pela qualidade da lã”(13).

Pelas razões expostas o Merino da Beira Baixa resultaria do cruzamento de ovinos Merino Espanhol com ovinos Bordaleiro da região de Nisa, Gavião e Castelo de Vide (6).

Para alguns autores os ovinos dessa zona constituiriam mesmo a raça Merino das Areias. Para outros ela não existe e essa área é englobada na do Merino da Beira Baixa.

Uma segunda hipótese sobre a origem do Merino da Beira Baixa diz que ele provém dos Merinos Espanhóis que se fixaram na região. A escassez e irregularidade do alimento levou-os, de geração em geração, a uma redução do tamanho e peso iniciais até à corpulência, pequena que hoje possuem. Em relação à função de produção de leite, que só depois de 1900 começa a ser explorada com mais interesse, poderá ter sido melhorada por exercício da glândula mamária devido à frequência das ordenhas e por selecção. Estas mesmas razões são apresentadas para justificar as potencialidades leiteiras da raça saloia da região de Lisboa e que, segundo alguns autores, provêm de um rebanho merino.

Como terceira origem provável do Merino da Beira Baixa autores há que indicam a ovelha da Serra da Estrela que, deslocando-se em transumância até à campina de Idanha-a-Nova, aqui foi cruzada com o Merino Espanhol. Não parece ser muito viável esta hipótese se tivermos em linha de conta as características da lã dos ovinos da Serra da Estrela, já que dificilmente poderiam originar animais com uma lã de boa qualidade como é a do Merino da Beira Baixa.

No entanto é provável que estes rebanhos transumantes tenham tido influência na produção de leite e na sua utilização para o fabrico de queijo, de acordo com a tradição e tecnologia usada pelos pastores da Serra da Estrela.

Pelo exposto poderemos concluir que o Merino da Beira Baixa teve na sua origem e seguramente, sangue da raça bordaleiro comum, provavelmente da zona norte do distrito de Portalegre, da raça Merino Espanhol e eventualmente do Bordaleiro da Serra da Estrela (6).

Adaptou-se às características da região, mais do que a uma incipiente selecção e constitui hoje uma raça com características próprias e potencialidades que urge estudar e preservar.

 

 


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DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

O Merino da Beira Baixa continua a ter muita importância para a agricultura regional como das poucas soluções para a ocupação de terrenos pobres e com uma certa dimensão, nos Concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha do Ródão, onde se pratica o sistema extensivo de percurso.

A natureza do clima e os solos da região não permitem aí a exploração de outro gado mais exigente e sensível a um meio tão difícil.

A sua tripla função, embora não especializado em cada uma delas, permite ao criador um rendimento que qualquer outro animal não lhe proporcionaria. Por outro lado, os Merinos da Beira Baixa contribuem duma forma muito evidente para a fertilização das terras pobres onde pastam (17).

Figura 3. Distribuição geográfica

 

 


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PADRÃO DA RAÇA

É um merino de pequena corpulência (elipométrico e brevilíneo) que não sofreu tão forte influência dos Merinos Precoces, ou outros, como os restantes Merinos portugueses. Explora-se na sua tripla função: leite, carne e lã (17).

O Livro Genealógico da Raça foi instituído pela Associação de Produtores de Ovinos do Sul da Beira - OVIBEIRA em 1986 (7). O protótipo racial, que consta do Regulamento do Registo Zootécnico da raça , é o seguinte:

 

Cor:                Branca.

Cabeça:          Pequena, um pouco larga e curta. Perfil craniano subcôncavo. Chanfro recto nas fêmeas, mais ou menos convexo nos machos. Fronte e faces mais ou menos revestidas de lã. Cornos ausentes nas fêmeas e frequentes nos machos, espiralados, rugosos e de secção triangular. Orelhas curtas e horizontais. Boca de tamanho médio.

Pescoço:       Curto, por vezes com barbela bem recoberto de lã.

Tronco:          De pequeno a médio volume, proporcionado no seu conjunto. Garrote espáduas pouco destacados. Linha dorsolombar mais ou menos horizontal. Garupa de largura média e um tanto descaída. Totalmente recoberto de lã.

Pele:               Fina e untuosa, por vezes com alguma pigmentação acastanhada na zona deslanada da cabeça e dos membros.

Úbere:            De largura média, bem desenvolvido, com tetos curtos, mas bem inseridos.

Membros:      Fortes e nem sempre aprumados, providos de unhas rijas e bem desenvolvidas. Quase totalmente recobertos de lã nas extremidades livres, sobretudo nos posteriores.

Velo:               Branco, de lã muito fina, muito extenso e tochado, com madeixas quadradas ou cilíndricas. Reveste a fronte, as ganachas, o pescoço, todo o tronco, os testículos e os membros até quase às unhas.

 

Obtiveram-se para esta raça um conjunto de medidas indicadoras das características anatómicas destes animais (Quadro 1).

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Esta raça é explorada, em regime extensivo, em zonas de solos pobres e clima agreste com um período concentrado de chuvas e outro de temperaturas elevadas. Estes animais fazem, no seu percurso diário de pastoreio, bastantes quilómetros que, a par da fraca qualidade dos terrenos marginais que utiliza, determinaram uma adaptabilidade e resistência notáveis à deficiente alimentação a que estavam sujeitos. Assim, é referido como peso adulto para esta ovelha 28 a 30 Kg (16).

A característica base deste sistema está num ciclo anual de produção que se inicia em Março/Abril com as cobrições estando, tradicionalmente, os carneiros presentes o ano inteiro no rebanho sendo-lhes colocado um avental de Novembro a Março. Tem como objectivo o inicio da ordenha em Setembro/Outubro prolongando-se até Junho de forma a permitir o fabrico do queijo nos meses mais frescos do ano. Os borregos são desmamados com um a dois meses de idade, não ultrapassando os 12 Kg de Peso Vivo, e vendidos como borregos de “canastra”, 7 Kg de carcaça, no Natal e Páscoa (17).

É preciso ter a noção, no entanto, que o sistema de alimentação destes animais evoluiu sendo corrente a suplementação, em épocas de carência, com milharadas e/ou feijão pequeno, feno e concentrado comercial o que fez evoluir o tamanho dos animais, pelo cuidado que se tem enquanto crias, sendo referido o peso de 39,19 (6).

É do conhecimento geral que, o Merino da Beira Baixa pelas suas características produtivas, não é um animal especializado em qualquer das produções, leite, carne e lã, mas pela tradição da exploração ovina no Distrito de Castelo Branco tem como principal fonte de receita o leite e produtos derivados (3).

 

Figura 4. Rebanho

 

Hoje em dia, face à actual conjuntura da produção como sejam as três câmaras de cura de queijo colectivas existentes ( Idanha-a-Nova, Alcains e Monforte da Beira ), as duas últimas entretanto foram substituídas por outras entidades, a produção de leite adquiriu maior peso na economia da exploração como se pode ver pelos dados, actualizados para preços e custos do ano de 1995, apresentados no Quadro 3. Além disso, não havendo a obrigatoriedade de produzir nos meses frescos para realizar a maturação dos queijos, tendo havido evidentes melhorias nas infraestruturas das explorações e havendo uma procura de leite e borregos nos meses de verão passou a haver três épocas de cobrição, com separação dos carneiros, com venda de borregos no Natal, Páscoa e Verão.

 

 

Neste contexto, é de salientar a resistência destes animais à mestiçagem ou à sua substituição por raças exóticas face à incapacidade destes os substituírem no sistema de exploração predominante na região, apesar de mais produtivos em sistemas intensivos de semi-estabulação ou estabulação permanente em que necessariamente os rebanhos são de menor dimensão e/ou as explorações estão inseridas numa realidade edafoclimática distinta (Ex.: regadio).

No entanto, em zonas de regadio ou com grande tradição no fabrico de queijo estão a ser substituídos por rebanhos puros de Lacaune e seus cruzamentos não só pela necessidade destas explorações, as mais dinâmicas e economicamente saudáveis do sector, em rentabilizarem as infraestruturas instaladas como sejam as salas de ordenha mas também dar resposta à maior procura de leite pela agressividade posta no mercado pelas várias Associações de Produtores de queijo da região.

 


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 CARATERISTICAS REPRODUTIVAS E PRODUTIVAS

 

Taxas reprodutivas

A época de cobrição principal inicia-se em meados de Abril e a época de repescagem em meados de Agosto. É nesta que são cobertas as borregas de substituição e as ovelhas que estiveram em lactação até ao mês de Julho ou que por qualquer motivo não ficaram gestantes. Face ao preço do borrego durante os meses de verão há, hoje em dia, muitos agricultores que recorrem a uma terceira época de cobrição em Fevereiro.

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No Quadro 4 os valores da época reprodutiva de Primavera são de animais explorados no sistema tradicional e os da época de Outono de animais mantidos num ciclo reprodutivo, também anual, mas com a época principal de reprodução em Setembro/Outubro para avaliar até que ponto o fotoperíodo afecta estes animais.

 

PRODUÇÃO DE BORREGOS

Pesos e Ganhos Médios Diários

Os borregos na região da Beira Baixa são vendidos a pesos relativamente baixos face à facilidade em colocar no mercado o chamado borrego de "canastra" (7 Kg de carcaça - 11 a 12 Kg de peso vivo), que é bastante valorizado, e também devido à finalidade primeira das explorações ser o leite/queijo.

 

Figura 6. Borregos

 

De qualquer modo, seria impensável canalizar a produção para a engorda intensiva pela falta de potencialidade dos borregos em linha pura, e pouco melhor de cruzados com raças exóticas de carne através dos cruzamentos industriais. A par dos custos de alimentação e da diferença de preços enquanto borrego de "canastra" e a quebra que se verifica no final da engorda, quando têm 25 Kg ou mais, há a considerar a forte concorrência do mercado internacional para o borrego pesado que hoje em dia já é comercializado às peças e refrigerado e embalado a vácuo.

Os pesos ao nascimento e ganhos médios diários são baixos, comparativamente com os de outras raças, pelo que se reflectem na vitalidade dos borregos e, consequentemente, na dificuldade de adopção de técnicas como o aleitamento artificial.

Os pesos dos machos e fêmeas ao ano de idade representam, respectivamente, 67,5 e 71,1 % do peso adulto que é para os primeiros de 56,0 Kg e para os segundos de 39,19 Kg.

(20)

 

CARATERIZAÇÃO DAS CARCAÇAS

A ESACB em colaboração com a Estação Zootécnica Nacional - Fonte Boa desenvolveu um programa de engordas em pastoreio (15), com ou sem acabamento, e intensivas de machos puros Merino da Beira Baixa (MBB) e machos e fêmeas cruzadas de Merino Precoce (MP) para determinar as características das carcaças e tentar encontrar o peso ideal de abate para os diversos animais consoante o maneio utilizado.

(20)

 

Em engorda intensiva (4 e 14) o valor encontrado foi ,para os machos cruzados com Merino Precoce (MPxMBB) e puros (MBB), respetivamente, de 30 e 25 Kg e, para as fêmeas cruzadas com Merino Precoce (MPxMBB) de 25 Kg (4). O índice de conversão médio da matéria seca do concentrado foi de 3,53 e para a matéria seca total na ordem dos 3,2 (4).

 

PRODUÇÃO DE LEITE

Não pertencendo a uma raça especializada na função leiteira, nem desfrutando um regime alimentar muito adequado a esta produção, a ovelha da Beira Baixa é apreciada como leiteira, visto que se mantém a dar leite durante 5 a 6 meses depois de ter criado um borrego 1 a 2 meses. Trata-se duma característica genética que tem sido selecionada pelos criadores, desde sempre (17).

 

Figura 7. Borrego a mamar

 

A ordenha inicia-se em fins de Outubro/Novembro e vai até ao S. João (cerca de 8 a 9 meses).

Os valores relativos à produção de leite são, aproximadamente, os seguintes (Quadro 7):

(20)

 

No entanto, por melhor que a seleção seja feita, o aumento da produção média dos rebanhos poderá estar condenada ao fracasso. Sabe-se que na origem do Merino da Beira Baixa estão várias raças apresentando as ovelhas de algumas delas, as melhores em produção de leite, umas proeminências denominadas "cornos". Ora de há uns anos a esta parte, o que não aconteceu em anos anteriores, começaram a aparecer borregas com vestígios de cornos. A frequência com que aparecem é cada vez maior, e o protótipo racial que consta do regulamento do livro genealógico não o prevê, sendo todas refugadas (12).

Poderá ser um fator limitante à evolução do efetivo em termos de produção de leite.

Ao analisar o Quadro 8 ficamos com a certeza de que Março e Setembro são as piores épocas de parto para a produtividade leiteira do rebanho embora por razões diversas.

Se a ordenha das ovelhas se prolongar pelo mês de Julho os valores da produção das ovelhas paridas em Março atingirão os valores de Janeiro e Fevereiro. Estes dois últimos sairiam bastante favorecidos com esta alteração de maneio.

Face ainda aos valores seriam de eliminar as parições de Setembro para melhorar os resultados globais da exploração ou melhorar a alimentação neste período principalmente com alimentos verdes/aquosos.

(20)

 

Outro fator que mostrou ter uma correlação positiva com os níveis de produção das ovelhas e persistência da lactação foi o peso ao parto.

 

(20)

 

A produção ao 1º contraste tem uma correlação elevada com a produção total de leite pelo que é importante atender à condição corporal do animal no final da gestação/inicio da lactação.

 

(20)

 

PRODUÇÃO DE LÃ

Os Merinos da Beira Baixa são produtores das mais finas lãs do país.

As características específicas que definem os seus velos e as fibras lanares são as constantes do Quadro 10 (17):

A introdução, ultimamente verificada, de raças exóticas ou de outras regiões do país, sobretudo com o intuito de melhorar a produção de leite ou aumentar o peso dos borregos, tem contribuído para uma certa desqualificação das lãs.

 

(20) 

 

 


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DESENVOLVIMENTO E PERSPETIVAS FUTURAS

 

A produção de ovinos leiteiros na Beira Baixa pelos seus produtos de qualidade e Organizações de Produtores existentes, com agressividade no mercado, continuará a sua senda de progresso.

A raça Merino da Beira Baixa, até pelo facto da DOP não estar afecta ao leite que produz, está vocacionada para sobreviver como animal adaptado aos sistemas mais extensivos e pobres, como opção de ocupação de áreas que não são próprias para culturas de rendimento e, onde as raças exóticas (alta produção) não são capazes de sobreviver por não estarem adaptadas ao pastoreio de percurso.

Na região da Beira Baixa, produzem-se vários tipos de queijo de ovelha ou de mistura com leite de cabra, dos quais o mais afamado é o queijo à ovelheira denominado “Queijo de Castelo Branco”, um queijo de pasta mole, mesmo amanteigado, muito saboroso, idêntico ao da Serra da Estrela, com o qual se pode confundir. Dentro dos queijos feitos à cabreira temos o “Amarelo” e o “Picante” da Beira Baixa. (17)

Estes queijos têm Denominação de Origem Protegida por Despacho 4/94, DR. II Série, 26/01 – Reg. CE 1107/96, JOUE nº. L 148 de 12/06 (2).

Como produto Identificação Geográfica Protegida existe também o “Borrego da Beira” por Desp. 57/94, DR. II Série de 15/02 – Reg. CE 1107/96 JOUE nº. L 148 de 12/06 e Desp. 2314/99, DR. II Série de 9/02 (2).

 

 


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PRODUTOS DE INTERESSE

 

  • Queijo Castelo Branco – DOP
  • Queijo Amarelo – DOP
  • Queijo Picante - DOP
  • Borrego da Beira – IGP

 

 


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AGRUPAMENTOS DE PRODUTORES

Cooperativa de Produtores de Queijo da Beira Baixa/Idanha - a - Nova, C. R. L.

Zona Industrial, Lt. 5

Murteiras Redondas

6060-182 IDANHA-A-NOVA

 

Telefone: 277 200 230      Fax: 277 200 239

 


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SITES SOBRE A RAÇA

 

 


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BIBLIOGRAFIA

 

(1) CARREIRO, F.M.; REBELLO DE ANDRADE, C.S.C.; ALMEIDA, L.F.M.M., 1989. Aptitud to machine milking of Beira Baixa Merino Ewes. II - Productive behaviour face to handmilking and machine milking. IV International Symposium on Machine Milking of Small Ruminants. Israel, September 13-19 th, Kibbutz Shefayim.

(2) D.G.D.R., 1999. Guia dos Produtos de Qualidade. Lisboa.

(3) FRAGOSO DE ALMEIDA, J.P.; VÁRZEA RODRIGUES, J.P.; REBELLO DE ANDRADE, C.S.C.; MATOS ALMEIDA, L.F.; ROSA, F.H., 1992. Sistemas de Produção Ovina nos Concelhos de Castelo Branco e Idanha-a-Nova. AGROFORUM, nº.s 2/3, ano 2. ESACB, Castelo Branco.

GOULÃO, J.V., 1995. Análise de resultados do rebanho da Herdade de Ribeiro de Freixo. DRABI, Castelo Branco.

(4) JANELA, B.; SANTOS SILVA, J., 1986. Estudo comparativo do crescimento e engorda de borregos Merino Beira Baixa e cruzados F1 (Merino Precoce x Merino Beira Baixa). Jornadas sobre a produção de carne ovina. S:P:O:, 12-13 junho, Santarém.

(5) MATOS ALMEIDA, L.F.; REBELLO DE ANDRADE, C.S.C.; GALVÃO, A.T., 1991. Análise de resultados da actividade ovina em explorações dos Concelhos de Castelo Branco e Idanha-a-Nova. Comunicação proferida na Feira Nacional de Ovinos e Caprinos - FNOC. OVIBEIRA, Castelo Branco.

(6) PINTO DE ANDRADE, V.A.; FRAGOSO DE ALMEIDA, J.P.; MATOS ALMEIDA, L.F.; VÁRZEA RODRIGUES, J.P.; REBELLO DE ANDRADE, C.S.C., 1987. “Merino da Beira Baixa: contribuição para o seu estudo”. Instituto Politécnico de Castelo Branco - Escola Superior Agrária, Castelo Branco.

(6a) PINTO ANDRADE, L.; VÁRZEA RODRIGUES,J.P.; REBELLO DE ANDRADE, C.S.C.; RODRIGUES, A.M.; ESTEVES,L., 2001. Projectos de Investigação na Produção de Lãs Finas em Portugal e a Preservação do Património Genético Autóctone. Workshop: A Fileira da Lã no Desenvolvimento do Espaço Rural. D.G.D.R./C.M.A.C.. 24 de Novembro, Alter do Chão.

(7) PINTO, J., 1986. Regulamento do Livro Genealógico da Raça Merino da Beira Baixa. OVIBEIRA. Castelo Branco.

(8) REBELLO DE ANDRADE, C.S.C.; VÁRZEA RODRIGUES, J.P.; FRAGOSO DE ALMEIDA, J.P., 1987. Contribution for the characterization of Beira Baixa Merino. Procc. XXXVIII Annual Meeting of the European Association for Animal Production. Lisbon.

(9) REBELLO DE ANDRADE, C.S.C.; COUTINHO, M.H.M., 1989. Separação dos borregos das mães a várias idades: aleitamento artificial, crescimento dos borregos e produção leiteira. Projecto de caracterização e Melhoramento da Produção Ovina nos Concelhos de Castelo Branco e Idanha-a-Nova - ESACB/FLAD. Boletim de divulgação nº. 1. FNOC-OVIBEIRA. Castelo Branco.

(10) REBELLO DE ANDRADE, C.S.C.; CARREIRO, F.M.; ALMEIDA, L.F.M.M., 1989. Aptitud to machine milking of Beira Baixa Merino Ewes. I - Morphological characteristics of the udder. IV International Symposium on Machine Milking of Small Ruminants. Israel, September 13-19 th, Kibbutz Shefayim.

(11) REBELLO DE ANDRADE, C.S.C.; ESPADINHA, J.P., 1997. Análise da evolução da produção de leite de 1985 a 1994 no rebanho de ovelhas Merino da Beira Baixa da Escola Superior Agrária. ESACB, Castelo Branco.

(12) REBELLO DE ANDRADE, C.S.C.; VÁRZEA RODRIGUES, J.P.; FRAGOSO DE ALMEIDA, J.P.; PINTO ANDRADE, L.P., 1997. Caracterização do Potencial Produtivo e Reprodutivo da Ovelha Merino da Beira Baixa. IV Feira Raiana – 1ªs. Jornadas das Ovelhas Merino da Beira Baixa e Churra do Campo e da Cabra Charnequeira. Sociedade Portuguesa de Ovinotecnia e Caprinotecnia - SPOC. 18-20 Setembro, Idanha-a-Nova.

(13) RECENSEAMENTO GERAL DE GADOS, 1870. Edição 1873, Lisboa.

(14) SANTOS SILVA, J.; SALVADO, A.L., 1984. A produção intensiva de carne como alternativa na exploração mista do Merino da Beira Baixa – Estudo da qualidade e composição das carcaças de borregos cruzados e autóctones. EZN-Fonte Boa. Vale Santarém.

(15) SANTOS SILVA, J.; REBELLO DE ANDRADE, C.S.C.; VAZ PORTUGAL, A., 1990. Contribuição para o estudo das características do crescimento e das carcaças de borregos cruzados Merino Precoce x Merino Beira Baixa em regime de pastoreio. INIA/EZN - ESACB. Santarém.

(16) SOBRAL, M., 1986. Nota sobre a Ovinicultura em Portugal. Direcção Geral de Pecuária. Lisboa.

(17) SOBRAL, M.; ANTERO, C.; BORREGO, J.D.; NABAIS DOMINGOS, A., 1987. Recursos Genéticos: raças autóctones - espécies ovina e caprina. Direcção Geral da Pecuária. Lisboa.

(18) VÁRZEA RODRIGUES, J.P.; REBELLO DE ANDRADE, C.S.C.; FRAGOSO DE ALMEIDA, J.P., 1989. Contribuição para a caracterização reprodutiva do Merino da Beira Baixa. Procc. IV Simpósio Internacional de Reprodução Animal. Lisboa.

(19) VÁRZEA RODRIGUES, J.P., 1990. Estudo das possibilidades de utilização da inseminação artificial em ovinos da raça Merino da Beira Baixa. U.T.L. - Faculdade de Medicina Veterinária. Lisboa.

(20) REBELLO DE ANDRADE, C. S. C., 2012. Raça Ovina Merino da Beira Baixa. Edições IPCB. ISBN: 978-989-8196-29-3

 

 

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