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  • Carolino, N., L.T. Gama, L. Bagulho Silva e P. Espadinha (2006). Parâmetros genéticos de características da carcaça em bovinos da raça alentejana. 43ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, CD-Rom.
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    Cornervin, C. (1891). Traité de Zootechnie Général, Ed. Librairie J. B. Baillière et Fls, Paris.
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  • Gama, L. T. e N. Carolino (2000). Relatório do projecto FAIR I PL95/702 "Demographic and genetic analyses of Portuguese beef cattle breeds".
  • Ramalho, S. P., L.M. Bagulho Silva e L.T. Gama (2000). Características de carcaça e rendimento comercial em bovinos da raça Alentejana. X Congresso de Zootecnia. Associação Portuguesa de Engenheiros Zootécnicos.
  • Ralo, J. C. (1987). Estação Regional de Fomento Pecuário do Alto Alentejo, Estiva de Bovinos.
  • Silveira, D. (1972). Melhoramento da raça bovina Alentejana. Boletim pecuário XL:5.
  • Vale, J. Miranda (1949). Gado Bissulco. A Terra e o Homem, Livraria Sá da Costa, Lisboa.

 

Atualmente existem cerca de 17000 fêmeas da raça Alentejana inscritas no LG, das quais, aproximadamente, 10000 são postas à reprodução em linha pura, distribuídas por 174 explorações, dispersas por todo o Alentejo, com especial incidência na zona de Portalegre e Évora.

A raça bovina Alentejana registou na década de 90 um aumento considerável, tanto do número de animais nascidos, como do número de explorações com animais inscritos no Livro Genealógico. Este aumento apresentou um maior significado a partir de 1995, ano em que entraram em vigor em Portugal as "Medidas Agro-Ambientais" que se traduziam por uma compensação financeira aos criadores que mantivessem as fêmeas em linha pura, durante um período de 5 anos. Esta medida aliada a outros fatores, tais como o início da comercialização de animais como produtos de denominação de origem protegida (DOP), que se traduziu em maiores rendimentos para os criadores, contribuíram para o aumento do efetivo reprodutor explorado em linha pura. A partir do ano 2000, com o desaparecimento das "Medidas Agro-Ambientais" houve uma quebra do número de fêmeas exploradas em linha pura, resultado das diferentes opções de exploração por parte dos criadores. O número médio de animais por exploração é de cerca de setenta, havendo casos de explorações com trezentas fêmeas reprodutoras e de outras com apenas 10-12 fêmeas, sendo os efetivos entre oitenta e cem animais os mais frequentes.

O esquema de seleção da raça Alentejana durante alguns anos baseou-se sobretudo na avaliação morfológica e na testagem individual em estação, privilegiando a melhoria da conformação e da velocidade de crescimento dos animais. Em 2003 a ACBRA reformulou o programa de melhoramento da raça, visando a aumento da sua produtividade, mas mantendo a rusticidade, apontando como objetivos de melhoramento as seguintes características:

  • Capacidade maternal.
  • Características reprodutivas.
  • Longevidade.
  • Características da carcaça.

Em 2003 publicou-se oficialmente, pela primeira vez, o Catálogo de Reprodutores de bovinos da raça Alentejana e, ao longo dos anos, outros caracteres foram gradualmente considerados na avaliação genética.
Embora a recolha de registos genealógicos e produtivos sobre a raça Alentejana se tenha iniciado na década de 40 do século XX, a ACBRA, nos últimos anos, tem promovido a recolha mais alargada de registos nas explorações, em estação e no matadouro. Desta forma, a ACBRA dispõe presentemente de uma ampla base dados genealógicos e produtivos sobre mais de 210000 animais.

Os resultados obtidos a partir da caraterização genética por análise demográfica indicam que os níveis médios de consanguinidade próximos dos 9% não são inquietantes, embora seja aconselhável uma maior atenção nos emparelhamentos a praticar no futuro. A estimativa do grau de parentesco médio entre animais de diferentes explorações (2.2%), comparativamente à estimativa para animais nascidos na mesma exploração, indicam que existem condições para que, através duma correcta gestão demográfica da população actual, os valores da consanguinidade individual se mantenham aceitáveis sem prejuízo para a raça. Esta raça, em termos demográficos, tem todas as condições para poder desenvolver um programa de selecção eficaz e que tenha em consideração a manutenção da variabilidade genética da população.

Actualmente, o esquema de selecção pode-se considerar como aberto e com diversas fases (selecção individual, pela ascendência e pela descendência, constituído), uma vez que inclui animais de todos os criadores associados, embora algumas actividades sejam executadas por um grupo mas restricto de criadores (núcleo de selecção), que procedem ao controle de crescimento na exploração, para além do controle das performances reprodutivas.

 

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Esquema de selecção da raça bovina Alentejana

 

Quando os animais nascem são registados no Livro de Nascimento do Livro Genealógico, sendo alguns sujeitos a controlo de filiação por análise de ADN. Nas explorações, procede-se ao registo dos acontecimentos reprodutivos e ao controle de crescimento, com o objetivo de se obter o peso ajustado aos 210 dias de idade.

Os animais que vão para abate são controlados em termos do peso da carcaça, do rendimento da desmancha e pesos das peças.

Com base no mérito genético para a capacidade maternal e para o intervalo entre partos e no seu desenvolvimento, 2 vezes por ano, machos de diversas explorações são recrutados para o teste de performance em estação. Com base nos resultados da avaliação genética, dos testes de performances e da avaliação morfológica, procede-se à inscrição dos animais no Livro de Adultos. Machos e fêmeas são selecionados com base no mérito genético e na sua avaliação morfológica.

Na avaliação genética de 2011 foram incluídos mais de 210000 animais e procedeu-se à estimativa dos valores genéticos para a capacidade de crescimento e capacidade maternal até desmame, intervalo entre partos, ganho médio diário e índice de conversão no teste de performances, rendimento de desmancha, percentagem de peças da carcaça de categoria extra e peso da carcaça por dia de idade.

Todos os caracteres incluídos na avaliação genética são submetidos a análise, através do BLUP - Modelo Animal, com diferentes modelos, conforme apresentado na figura e com os parâmetros genéticos enumerados anteriormente.

Os resultados da avaliação genética são divulgados anualmente aos criadores de diversas formas, em catálogo ou em relatórios individuais por exploração, e estão disponíveis on-line (aqui) permitindo, assim, que se pratique uma seleção mais objetiva e eficaz.

 

Modelos utilizados na avaliação genética

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Parâmetros genéticos e fenotípicos da raça Alentejana

 

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